Militares golpistas não precisam de assistência jurídica, dizem generais

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Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O Centro de Comunicação Social do Exército afirmou, em nota, que os militares que “estão prestando esclarecimentos” à Polícia Federal nesta quarta-feira (12) atuavam na Guarda do Palácio do Planalto e na Força de Reação no dia dos atentados de 8 de janeiro. Segundo o Exército, “não há necessidade de assistência jurídica para a coleta desses depoimentos”.

O texto também apontou que os militares foram transportados por suas unidades para apresentação na PF.

Os integrantes das Forças Armadas chegaram à sede da Academia Nacional de Polícia (ANP), em Brasília, em ônibus e caminhões do Exército para depor. Ao todo, 89 pessoas foram intimadas.

Um dos veículos, que chegou no início da tarde, estava identificado com o símbolo do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP).

Pela manhã, foram realizadas 43 oitivas. Os depoimentos começaram a ser colhidos às 9h.

Os militares foram intimados a depor pela PF após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar que os integrantes das Forças Armadas suspeitos de envolvimento nos atos antidemocráticos seriam investigados pela Corte e não pela Justiça Militar.

Uma das linhas de investigação é se os militares que atuaram no dia 8 de janeiro foram coniventes com os golpistas durante a invasão do Palácio do Planalto e das sedes dos demais Poderes.

Valor Econômico