Papa Francisco tem alta
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O papa Francisco recebeu alta do hospital na manhã deste sábado (1º/4) e já está no Vaticano. Francisco ficou internado por três dias depois de ser diagnosticado com bronquite infecciosa. Ao ter alta, brincou: “Ainda estou vivo”.
Ao deixar o hospital, o papa abraçou um casal que perdeu a filha. Neste domingo (2/4), Francisco deve presidir a missa do Domingo de Ramos, que abre as celebrações da Semana Santa – uma das datas mais importantes para o cristianismo. A cerimônia será, como de costume, na Praça São Pedro, no Vaticano.
Nessa sexta (31/3), o papa Francisco demonstrou que havia se recuperado bem. Ele jantou pizza e visitou as crianças da ala de Oncologia Pediátrica do Hospital Gemelli, em Roma, na Itália.
O pontífice levou terços, ovos de chocolate e livros para as crianças. Ele também batizou o pequeno Miguel Angel, de apenas algumas semanas de vida.
10 anos de pontificado
Francisco completa neste ano 10 anos de pontificado. Em 13 de março de 2013, o cardeal de Buenos Aires Jorge Bergoglio deixava de ser conhecido pelo nome de batismo para ser chamado de Francisco, primeiro papa das Américas e o “papa do fim do mundo”, como ele mesmo se denominou.
Ele assumiu o comando do Vaticano após a renúncia de Bento XVI e chamou a atenção com sua postura de humildade e discursos sempre voltados para os menos protegidos.
Durante o seu pontificado, Francisco precisou enfrentar os escândalos de abusos sexuais de menores de idade por religiosos e aboliu o “sigilo pontifício”, utilizado por autoridades eclesiásticas para não comunicar tais atos.
Nos últimos meses, o papa deu a entender, em alguns momentos, que poderia renunciar ao cargo. Ele, porém, segue liderando a Igreja Católica e já designou 65% dos nomes que definirão o próximo pontífice.
O papa tem bom relacionamento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Antes de ser internado na última semana, em entrevista a uma TV argentina, Francisco declarou que o presidente Lula foi condenado sem provas e disse que o impeachment da ex-chefe do Executivo, Dilma Rousseff, foi injusto.