Servidores da EBC se queixam de falta de recursos
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) enfrenta nesta terça-feira o primeiro protesto de servidores no governo Lula.
Eles convocaram atos no Rio, em São Paulo e em Brasília para reclamar do enxugamento da direção de jornalismo e do corte de telejornais na TV Brasil.
Devem sair da grade da emissora pública o Repórter Brasil Tarde e os telejornais locais. Só restará o Repórter Brasil Noite, que vai ao ar às 19h.
“O redesenho proposto pela direção da EBC desmonta o jornalismo da empresa, extinguindo inclusive telejornais. Nem Bolsonaro foi tão longe”, critica Carol Barreto, jornalista da EBC e diretora do sindicato de jornalistas do Rio.
O presidente da EBC, Hélio Doyle, confirma o corte de cargos comissionados no jornalismo, mas diz que a medida é necessária para restruturar a empresa sem aumentar gastos.
“Nosso cobertor é curto. O jornalismo ficará realmente menor, mas optamos por concentrar esforços para produzir um bom telejornal”, afirma.
Os atos desta terça são apoiados pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e pelos sindicatos de jornalistas do Rio, de São Paulo e do Distrito Federal.