Alckmin critica quantidade de partidos no país
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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), considera um absurdo o Brasil ter mais de 20 partidos políticos. “O Brasil é o campeão dos partidos”, disse.
São 31 partidos no país, de acordo com dados do site do Tirbunal Superior Eleitoral (TSE). “Defendo a reforma política, reduzir isso para no máximo 4 ou 5 [partidos]”, disse Alckmin em entrevista ao programa “Caminhos com Abilio Diniz” , da CNN, na noite de sexta-feira.
Sobre sua relação com o presidente da República, de quem já foi adversário político, Alckmin disse que ambos representam a junção de dois tipos de política: a econômica e a social. “Acho que esse é o desafio: de um lado eficiência econômica, reformas estruturantes, como a reforma tributária, que vai simplificar impostos, ancoragem fiscal, para saber que a dívida vai cair,” afirmou. “De outro lado, uma rede de proteção social. Elas não são antagônicas, elas se complementam.”
Ao ser indagado sobre sua pretensão para o pleito presidencial de 2026, Alckmin disse que seu propósito é trabalhar para ajudar na economia do país. “Quando você tem reeleição, o titular é o candidato natural”, enfatizou. “Meu objetivo é trabalhar, e eu gosto de trabalhar, com empenho, para ajudar nesse novo momento da economia, de neoindustrialização, vai ter muita oportunidade.”
Segundo o vice-presidente, o Brasil voltou a ser grande protagonista na questão do combate às mudanças climáticas. “Então, ajudar o máximo que eu puder. E o futuro, como dizia meu saudoso e querido pai: ‘a Deus pertence.’”
Perguntado sobre a Eletrobras, Alckmin disse que o governo federal não quer a reestatização . “O que o governo contesta é o fato de ter 43% das ações e só poder ter 10% do conselho”, explicou. “Geralmente, quando você tem uma empresa, você tem uma proporção no conselho proporcional aos donos da empresa, quem tem capital. É apenas isso, não vai reestatizar a Eletrobras”, garantiu.