Bolsonaro criou uma casta militar no país

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Foto: Marcos Corrêa/PR

O colunista do UOL Josias de Souza apontou a necessidade de uma grande reforma administrativa contra os privilégios dados a militares, como os gastos excessivos com o pagamento de pensões a viúvas e herdeiros. Os privilégios, quando se institucionalizam, convertem-se de imoralidade em religião. Este [pensão para viúvas e herdeiros] não faz o menor sentido e é uma agressão à inteligência alheia. Isso se insere dentro de um contexto maior, que exigiria do Brasil uma grande reforma administrativa. Isso vai acontecer? Não. Então vamos continuar convivendo com essa atrocidade administrativa. Josias de Souza, colunista do UOL

No UOL News, Josias mostrou-se pessimista quanto à instalação de uma reforma administrativa e projeta a continuidade dos privilégios a militares no país. O colunista destacou que as Forças Armadas tiveram benesses ampliadas durante a gestão Bolsonaro, mas ficaram com a imagem arranhada.

Não é aceitável. Hoje estamos diante de uma indagação que foi potencializada pelo mau comportamento das Forças Armadas durante o governo Bolsonaro: para que elas servem? Elas comprometeram sua imagem quando se associaram às maluquices do Bolsonaro. Josias de Souza, colunista do UOL

Para Chico Alves, a Polícia Federal está perto de esclarecer os motivos de a família Bolsonaro e seus assessores sempre usarem dinheiro vivo em transações, como no caso de depósitos feitos por Mauro Cid a Michelle Bolsonaro, revelado em matéria exclusiva do UOL. Se isso não é um escândalo, é o ponto mais grave dessas investigações de dinheiro vivo da família Bolsonaro desde os 51 imóveis. Esperamos que, desta vez, haja uma resposta sobre qual motivo da família Bolsonaro temer que o sistema bancário rastreie as transações feitas pelos integrantes do clã. Nós supomos as respostas, mas a PF está muito perto de ter a certeza de responder essas questões. Chico Alves, colunista do UOL

Diante do novo escândalo revelado pelo UOL, o depoimento de Michelle Bolsonaro à Polícia Federal tornou-se inevitável, na opinião de Josias de Souza. O colunista estranhou o uso de dinheiro vivo em tantas transações da ex-primeira-dama e a constante participação de Mauro Cid nestas movimentações, o que reforça as suspeitas de irregularidades A pose de cristã limpinha de Michelle Bolsonaro perdeu o prazo de validade. Ela virou um inquérito policial esperando na fila para acontecer. Os dados arrancados pela PF do celular do Mauro Cid tornaram o interrogatório da Michelle incontornável. De coadjuvante de uma rachadinha do Flávio Bolsonaro, agora ela se tornou estrela do seu próprio escândalo financeiro.Josias de Souza, colunista do UOL

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