Bolsonaro volta a virar piada nas redes

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Foto: Reprodução

A operação da Polícia Federal que apura o esquema de falsificação de cartões de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de sua filha, Laura, gerou memes nas redes sociais nesta quarta-feira. Usuários resgataram vídeos da ex-deputada federal Joice Hasselmann (PSDB) e fizeram a expressão “toc, toc, toc” entrar para os assuntos mais comentados do momento. Na ocasião, Joice fazia um discurso e pedia aos interlocutores que imaginassem a situação:

— Seis horas da manhã. ‘Toc, toc, toc’. Três batidinhas na porta. Quem está do lado de dentro pergunta ‘quem é?’, e a resposta ‘é a Polícia Federal’ — disse Joice Hasselmann.

 

À época, a então deputada se referia à prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, que ocorreu em junho de 2022 por suspeita de corrupção e tráfico de influência durante sua gestão. Ao relembrar do vídeo, uma usuária escreveu: “Rindo às 8 da manhã”.

Durante o governo, o ex-presidente resistiu a dar declarações sobre sua carteira de vacinação contra a Covid-19. Quando foi questionado por meio da Lei de Acesso à Informação, a gestão chegou a impor sigilo de até 100 anos.

Isso fez com que, nesta quarta, outros usuários relembrassem a figura do Zé Gotinha, símbolo da imunização no Brasil. “Quem diria que quem ia prender o Bolsonaro seria o Zé Gotinha?”, escreveu um ilustrador.

 

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, preso na mesma ação que apura os dados falsos no cartão de vacinação do ex-presidente, também foi alvo da web. No Twitter, o militar foi comparado a um personagem do Zorra Total.

“O cara tinha uma carreira limpa no Zorra Total, foi trabalhar com Bolsonaro só pra se sujar”, escreveu. Nas imagens, foi destacada a semelhança entre o coronel e o personagem Patrick (Rodrigo Fagundes), conhecido pelo bordão “olha a faca!”.

 

O gângster americano Alfonse Gabrile Capone (1899-1947) acumulou milhões de dólares em doze anos de assassinatos, chantagens, suborno e contrabando nos Estados Unidos. Apesar disso, ele foi preso em 1931 por um motivo menos chamativo: a sonegação do imposto de renda.

 

Com a notícia da operação da Polícia Federal, internautas relembraram a história do americano para comparar com a situação atual de Bolsonaro. “O cara cometeu uns 1.500 crimes contra a humanidade durante o governo e vai rodar por falsidade ideológica. É fascinante”, diz uma publicação.

Nos comentários, outros usuários fazem a comparação: “Cada país tem o Al Capone que merece”.

O Globo