E Maduro subiu a rampa

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Foto: TV Brasil/Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu nesta segunda-feira, 29, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, para uma reunião bilateral e uma ampliada, em seguida, no Palácio do Planalto. Maduro está no Brasil para a cúpula da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), que reunirá todos os líderes da América do Sul em Brasília nesta terça-feira, 30. O venezuelano chegou ao Palácio do Planalto às 10h40, acompanhado da primeira-dama, Cilia Flores. Ele subiu a rampa do prédio e foi recebido por Lula e por Janja. A agenda oficial prevê uma reunião restrita entre Lula e Maduro. Na sequência, o encontro será ampliado para outros integrantes da comitiva venezuelana e do governo brasileiro, incluindo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

 

Maduro está no Brasil a convite de Lula. No Twitter, o venezuelano agradeceu a “calorosa acolhida” em Brasília e citou o desenvolvimento de uma agenda diplomática para “a união dos povos do nosso continente”. Segundo o Itamaraty, as reuniões devem abordar os avanços no processo de normalização das relações bilaterais. Em 2020, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) retirou os diplomatas que trabalhavam na embaixada do Brasil na Venezuela. Às 12h30, está agendada uma cerimônia de assinatura de atos. Em seguida, um almoço em homenagem a Maduro e à primeira-dama venezuelana, Cilia Flores. Maduro também está no Brasil para participar de um encontro com líderes da América do Sul sobre a Unasul. No início de abril, Lula assinou um decreto oficializando o retorno do Brasil à Unasul, órgão que o país havia deixado durante o governo Bolsonaro. Com exceção da presidente do Peru, Dina Boluarte, que enfrenta impedimentos constitucionais, todos os 11 presidentes da América do Sul foram confirmados e virão à capital federal. Os encontros com os líderes vão acontecer no Palácio do Itamaraty, sede da diplomacia brasileira, seguidos de um jantar na residência oficial de Lula, o Palácio da Alvorada. A presença de Maduro promete ser um dos pontos de desconforto da reunião. O presidente do Chile, Gabriel Boric, é exemplo de um dos líderes regionais com posicionamento crítico aos abusos de direitos humanos cometidos por Caracas.

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