Inflação em queda desmoraliza bolsonarista do BC

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Foto: Raphael Ribeiro/BCB

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, registrou alta de 0,61% em abril, após subir 0,71% em março e 0,84% em fevereiro. Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 4,18%. No ano, a inflação acumulada é de 2,72%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo apresentaram alta, com destaque para Saúde e cuidados pessoais, que teve o maior impacto (0,19 ponto percentual) e a maior variação (1,49%). Alimentação e bebidas (+0,71%), Habitação (+0,48%), Artigos de residência (+0,17%), Vestuário (+0,79%), Transportes (+0,56%), Despesas pessoais (+0,18%), Educação (+0,09%) e Comunicação (+0,08%) também registraram alta. O resultado veio um pouco acima do consenso de mercado, mas segue abaixo do teto da meta, de 4,75%. A Selic, hoje em 13,75%, é criticada com frequência pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seus aliados próximos. O sinal de desaceleração inflacionária vindo no IPCA deve intensificar essa cobrança. No último Boletim Focus, divulgado na segunda-feira, 10, a mediana das projeções para a Selic mantiveram-se em 12,75% para o fim de 2023, assim como nas semanas anteriores. O mesmo acontece com a previsão para 2024, que ficou em 10%, e para 2025, fixada em 9%.

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