Jornalista agredido por Mario Frias vai à polícia

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Foto: Reprodução

O jornalista Guga Noblat afirmou que fará um boletim de ocorrência contra o deputado federal Mario Frias (PL-SP), que o agrediu e arrancou o celular de sua mão. Não fiz [o B.O.] ontem porque precisava trabalhar, mas farei hoje. Não sou desses que dizem confiar plenamente na Justiça, mas é claro que eu acredito nela. Vamos ver no que vai dar. Espero que a Justiça seja feita. Guga Noblat, jornalista

Em participação no UOL News, Noblat ainda criticou Arthur Lira (PP-AL). Na opinião do jornalista, o presidente da Câmara age para proteger os bolsonaristas, citando o caso do discurso transfóbico de Nikolas Ferreira (PL-MG).

Sabemos que, na legislatura passada, ele fez de tudo para blindar os bolsonaristas e o próprio Bolsonaro. Ele fez esse trabalho e está junto com essas pessoas. Lira só deu um sermãozinho virtual em Nikolas Ferreira e nada mais. Com Lira à frente da Câmara, não dá para acreditarmos que eles serão punidos ou, de fato, terão que mudar de postura. Guga Noblat, jornalista

Josias de Souza considera Marcelo da Silva Vieira, alvo de uma operação da Polícia Federal nesta sexta, como um “personagem central” para esclarecer o escândalo das joias sauditas e o envolvimento de Jair Bolsonaro no episódio. O colunista explicou que a ação da PF tem como objetivo reunir a maior quantidade possível de elementos para rebater as “desculpas esfarrapadas” do ex-presidente. A PF está se equipando para tornar mais efetivo o depoimento que será prestado por Bolsonaro. Marcelo Vieira é um personagem central nesse enredo das joias. Ele contou que foi acionado pelo Mauro Cid em uma ligação viva-voz, da qual o próprio Bolsonaro participou. Vieira explicou ao presidente que não daria para incorporar as joias ao patrimônio dele e se recusou a fazer os trâmites.Josias de Souza, colunista do UOL

Josias de Souza comentou sobre a omissão de Jair Bolsonaro no combate aos garimpos na Terra Indígena Yanomami, como revela reportagem exclusiva do UOL. O colunista destacou que são cada vez mais evidentes as provas de que o ex-presidente “promoveu o genocídio” dos indígenas e cobrou punição a ele, sob pena de o país “se desmoralizar de vez” se não o fizer. Quando a Constituição fala em proteção dos bens das terras indígenas, falamos de florestas, rios. Esse é o bem que o Bolsonaro permitiu que o garimpo ilegal destruísse. Isso é um crime hediondo. O nome é esse mesmo: genocídio, que fica cada vez mais documentado. Será um vexame histórico se o Brasil não providenciar punição ao Bolsonaro, que não dispõe mais de escudo. Josias de Souza, colunista do UOL

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