Lula pode ter que operar o quadril

Destaque, Todos os posts, Últimas notícias

Foto: Leo Bahia/Fotoarena/Agência O Globo

A equipe médica do Palácio do Planalto avalia se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será obrigado a passar por uma cirurgia por causa de uma artrose no fêmur. Na semana passada, durante um evento em Salvador, Lula se queixou de dores no fêmur.

Em conversas internas, o presidente tem dado a operação como certa. Ele cogita se submeter ao procedimento em junho ou em julho. De acordo com a assessoria de imprensa, a possibilidade de cirurgia “ainda está sendo analisada”.

Na semana passada, durante evento de lançamento da regulamentação da Lei Paulo Gustavo, em Salvador, o presidente mencionou que estava sentindo dores na perna. Na ocasião, Lula brincou com o senador Otto Alencar (PSD-BA), que é ortopedista, afirmando que o aliado iria curá-lo. Também disse que é medicado com injeções diárias para aliviar a dor.

– Eu estou com um problema na cabeça do fêmur e você é ortopedista e sabe disso, porque você sabe que você tem que me curar, porque eu sou bom de bola e não posso jogar mais – brincou Lula.

Otto disse que não examinou Lula nem analisou os seus exames. O presidente tem um déficit na articulação coxofemoral direita, ou seja, uma artrose de quadril. O desgaste da articulação entre a cabeça do fêmur e a bacia acaba causando a dor devido ao atrito.

Marido ‘pão duro’, morfina, ‘surpresa para Bolsonaro’: seis explicações inusitadas dadas por aliados do ex-presidente
Na manhã desta quarta-feira, Lula embarca para o Japão para participar da reunião do G-7, na cidade de Hiroshima. Ele retorna ao Brasil na terça-feira.

No dia 20 de novembro do ano passado, Lula passou por uma cirurgia para a retirada de uma leucoplasia (lesão) nas cordas vocais, considerada bem sucedida. A leucoplasia é o desenvolvimento de manchas ou placas brancas principalmente nas pregas vocais, mas também podem aparecer na região da laringe. Essas lesões são consideradas pré-malignas. No entanto, a evolução para um câncer ocorre em menos de 20% dos casos.

O Globo