Prisão de assessores assustou Bolsonaro
Foto: Breno Esaki/Metrópoles
Aliados que almoçaram com Jair Bolsonaro após a operação deflagrada pela Polícia Federal na quarta-feira (3/5) disseram que o ex-presidente demonstrou preocupação com as prisões de ex-assessores, entre eles Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência.
Àquela altura, Bolsonaro não sabia se os ex-assessores tinham prestado depoimento nem quais eram os motivos por trás de cada prisão. Detalhes sobre o caso só foram revelados pela imprensa ao longo da tarde.
Os companheiros do ex-presidente relataram que Bolsonaro estava indignado por ter sido alvo da PF. Ele declarou durante o almoço que é preciso reforçar a tese de que é vítima de uma perseguição política. Em seguida, Bolsonaro deu entrevista à Jovem Pan e chorou ao falar da ex-primeira-dama Michelle e da filha, Laura.
Quem esteve no encontro conta que Bolsonaro voltou a esnobar as vacinas contra a Covid-19. Segundo os relatos, o ex-presidente afirmou que não tomou o imunizante e que nunca precisou apresentar o comprovante para viajar.
No momento mais insólito da reunião, Bolsonaro recordou que comeu pizza nas ruas de Nova York, em setembro de 2021, por não ter o comprovante de vacinação para apresentar na entrada dos restaurantes da cidade.