Bolsonaro cogita chapa com 2 mulheres em 2026

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Foto: SILVIO AVILA / AFP

Com a inelegibilidade nos calcanhares — e agora mais ainda depois do voto de ontem de Benedito Gonçalves — Jair Bolsonaro parece ainda sem rumo sobre o seu papel a partir de agora.

Às vésperas da sessão que o tirará de qualquer disputa eleitoral até 2030, deu uma entrevista a Mônica Bergamo, e não quis antecipar o nome do político a quem apoiará à Presidência em 2026.

Deixou no ar apenas uma dúvida ao dizer: “Tenho a bala de prata, mas não vou revelar”. Uma frase de efeito, como tantas outras que diz. E que dá a oportunidade de surgir quantas especulações puderem surgir.

Não quis se comprometer com nome algum seja porque não sabe mesmo quem apoiará, seja porque quer valorizar o seu único papel que terá na política pelos próximos oito anos: o de cabo eleitoral.

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Aproveitando o vácuo, um grupo em seu entorno já lançou a primeira possibilidade. Seriam duas balas de prata. Ambas mulheres, uma para a presidência e outra para compor como vice a chapa que disputará a próxima eleição: Tereza Cristina e Michelle Bolsonaro.

A ideia de juntar a ex-ministra da Agricultura e hoje senadora à ex-primeira-dama incendeia a cabeça de alguns assessores próximos. Mas por enquanto esses e outros nomes que possam surgir nos próximos meses não passam de balões de ensaio.

A outra possibilidade, muito mais óbvia, ou seja, Tarcísio de Freitas, foi deixada de lado por enquanto por Bolsonaro, também por motivos óbvios: o ex-presidente não quer fortalecer um nome já robusto por ser governador do estado mais poderoso do país.

Por enquanto, o fato mais cristalino é que Bolsonaro parece atordoado, tentando se encaixar no figurino de político condenado à inelegibilidade por atentar contra a democracia.

O Globo