Bolsonaro diz que “está provado” que petistas fizeram 8/1

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Foto: Chandan Khanna/AFP

A narrativa mentirosa, absurda e leviana (faltam adjetivos) de Jair Bolsonaro sobre os atos terroristas de 8 de janeiro continua. Na entrevista para Mônica Bergamo, o ex-presidente afirmou que “está mais do que comprovado que o quebra-quebra foi do pessoal deles [apoiadores do governo Lula]”. “O quebra-quebra não foi feito pelo pessoal que estava acampado [no QG do Exército em Brasília]. Uns cem ônibus chegaram na cidade naqueles dias, e alguns vieram com esse intuito de quebra-quebra”, completou. Para o ex-presidente – o líder da extrema-direita brasileira criador de Fake News em série – a esquerda aproveitou para “posar de democrata”. Não, não é fácil ser jornalista no Brasil. Jair Bolsonaro quer manter a mentira como trampolim para achincalhar a política brasileira – mesmo quando sabe-se com toda certeza que propaga Fake news. O ex-presidente ainda teve a pachorra de reclamar da divulgação da pior imagem do vandalismo bolsonarista no fatídico 8 de janeiro: a do seu fiel apoiador Antônio Cláudio Ferreira destruindo o relógio que pertenceu a Dom João VI no Palácio do Planalto. A insubstituível peça foi um presente do rei Luís XIV, da França. Veio para o Brasil junto com a família real portuguesa, em 1808. “Aquela imagem do cara com a minha camisa quebrando um relógio no Palácio do Planalto, por exemplo: a informação que chegou para mim é que foi o núcleo lá do Lula que mandou divulgar aquela cena”. Sendo por ordem de Lula ou não, tinha mais era que divulgar mesmo. É importante para mostrar ao mundo o que Jair Bolsonaro semeou no país.

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