Cassação de Marinho enfraquece bolsonarismo no Senado

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Foto: Istoé

Ao analisar a perda de mandato do senador Rogério Marinho (PL-RN), a cientista política Deysi Cioccari considera que o bolsonarismo sofreu “um duro golpe” com a decisão da Justiça do Rio Grande do Norte. Sabemos que a direita não tem se articulado muito bem de uns tempos para cá desde que perdeu seu líder, mas vejo como mais um golpe no bolsonarismo e promove uma desarticulação muito maior do que já temos visto, principalmente em relação a CPIs, onde há todo esse embate entre situação e oposição. Deysi Cioccari, cientista política. No UOL News, Cioccari explicou como o impacto da perda de mandato de Marinho pode fragmentar um bolsonarismo já abalado por todas as investigações em torno do ex-presidente, familiares e principais aliados.

É mais uma baixa. Se esse processo for adiante e Marinho perder o mandato, é uma perda muito grande para o bolsonarismo, que está completamente desarticulado. Deysi Cioccari, cientista política

O pagamento de R$ 433 mil feito pela Uerj a família de cabo eleitoral de ex-reitor petista, como revelado com exclusividade pelo UOL, mostra que práticas irregulares não são exclusividade da esquerda ou da direita, na opinião do colunista Tales Faria. A reportagem mostra que desvio ético e roubalheira não são privilégio da esquerda e nem da direita. Há desvios para pessoas do PL, mas esse reitor foi candidato pelo PT. Isso tem a ver com poder e com a falta de vigilância sobre o excesso de poder. Se não houver vigilância constante sobre os poderosos, eles fazem isso. Tales Faria, colunista do UOL

A advogada Claudia Luna mostrou-se decepcionada com a escolha de Lula por Cristiano Zanin para ocupar uma das vagas do Supremo Tribunal Federal (STF), e não por uma mulher negra. Ela explicou como o simbolismo da cerimônia de posse de Lula sugeriu o “fim da subserviência e invisibilidade”, mas se mantém confiante de que o presidente “fará esta reparação”. Nada contra e é inquestionável a atuação de Zanin, que foi incansável e trouxe uma justiça que era quase improvável. Mas o contexto político e o momento histórico ainda sinalizam para que a mais alta Corte de Justiça do país tenha diversidade e que essa vaga fosse ocupada por uma ministra negra. Claudia Luna, advogada

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