Coronel golpista abre sigilos para CPI
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Acusado de mentir na CPI mista dos atos golpistas, o coronel do Exército Jean Lawand Júnior assinou uma declaração autorizando que a comissão tenha acesso à integralidade de seu sigilo bancário, telefônico e fiscal no período exclusivamente de 30 de novembro de 2022 a 7 de janeiro de 2023.
A quebra de sigilo foi pedida pela relatora Eliziane Gama.
No longo depoimento que prestou à CPI nesta terça, o coronel afirmou que foi “infeliz” nas mensagens enviadas a Mauro Cid pedindo por um golpe. Em 10 de dezembro, ele escreveu:
“Cid pelo amor de Deus, o homem tem que dar a ordem. Se a cúpula do EB (Exército Brasileiro) não está com ele, de Divisão pra baixo está”.
À CPI, portanto, Lawand negou que tenha tido motivação para qualquer tipo de golpe e afirmou ter sido uma “conversa com um amigo”. Porém, , a CPI terá acesso aos diálogos que o coronel tinha com o tal “amigo”.