Governo tenta acordo com bolsonarista do BC
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O Conselho Monetário Nacional (CMN), grupo formado pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Netos, encerrará um entrave que tem amarrado a queda da taxa de juros (Selic): a meta de inflação.
Na próxima quinta-feira (29), os três definirão a meta para 2026 e rediscutirão os objetivos definidos previamente para 2024 e 2025.
A possível mudança de meta para o próximo ano, defendida pelo presidente Lula, causou insegurança no Comitê de Política Monetária (Copom).
Na prática, a rota dos juros depende da decisão a ser tomada na reunião e das sinalizações que serão feitas ao mercado.
A tensão entre o presidente do Banco Central e o governo federal aumentou após a instituição manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano.
Lula e Haddad, estão irritados com a falta de sinalização de quando os juros vão cair e têm afirmado que a taxa atrapalha a geração de empregos e o consumo.