Lula quer demitir comparsa de Cid
Foto: Alan santos/Presidência/Flickr
O colunista do UOL Tales Faria apurou que Lula quer que tirem imediatamente do cargo o coronel Jean Lawand Júnior, ex-subchefe do Estado-Maior do Exército agora lotado em Washington (EUA), que trocou mensagens golpistas com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Ele [Lawand Júnior] estava insistindo com Cid sobre golpes e, agora, está em um cargo em Washington. A informação que eu tenho é de que Lula quer esse cara fora. Mais do que isso: Lula está pedindo ao comandante do Exército e ao ministro da Defesa que façam uma limpeza no Exército, afastando todos os militares que tenham qualquer suspeita de participação em golpe. Tales Faria, colunista do UOL
No UOL News, Tales destacou que a reportagem da revista Veja, na qual foi revelado o “guia do golpe”, reforça o desejo de Lula em promover uma limpeza nas Forças Armadas. O colunista ainda reforçou que, para os militares, é inadmissível manter em seus quadros pessoas que “desrespeitem a hierarquia” ao ter qualquer envolvimento na tentativa do golpe.
Essa matéria sobre o Mauro Cid é importantíssima e será usada. Tudo o que sair de informação de militares envolvidos em articulações golpistas será usado para tirá-los. O Exército funciona na base da fidelidade, da hierarquia. É assim que raciocinam os legalistas do Exército: não dá para manter quem está disposto a romper a hierarquia. E o golpista é, antes de tudo, alguém que está disposto a romper a hierarquia. Tales Faria, colunista do UOL
Ao analisar a situação de Marcos do Val, alvo de investigação da Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado conforme apurou o UOL, Tales afirmou que “nem os bolsonaristas” querem defender o senador. Marcos do Val fez muita coisa que faz sentido não só haver busca e apreensão na casa dele como até a possibilidade de ser preso. Procurei Rogério Marinho, Damares Alves, Magno Malta e Ciro Nogueira e ninguém falou nada. Ninguém quer defender o Marcos do Val, nem os bolsonaristas. Ele aprontou demais. Tem todos os motivos para ser cassado. Tales Faria, colunista do UOL
Antonio Lavareda apontou a existência de diversas coincidências no caso envolvendo os filhos de Lira e de assessor alvo da Polícia Federal na intermediação de negócios na Saúde. O cientista político destacou que as negociações em outros departamentos da área da Saúde também precisam ser avaliadas por conta dos altos valores. São coincidências em série que precisam ser examinadas. É importante lembrar que o Ministério da Saúde tem áreas onde o volume de compras é muitas vezes maior do que o volume de recursos empregados em comunicação. Essas coincidências cabem de um lado à imprensa, mas sobretudo aos órgãos de controle escrutinar a respeito. Antonio Lavareda, cientista político