Trump admite que sua pena chegará a 400 anos

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Foto: Getty Images/ Chip Somodevilla

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump declarou que poderá ser condenado em até 400 anos de prisão por violar a Lei da Espionagem ao guardar documentos considerados sensíveis e confidenciais, em sua residência em Mar-a-Lago, em Miami, na Flórida.

Em um pronunciamento na noite desta terça-feira (13/6), o político afirmou ser vítima de perseguição política e que é acusado de um crime tão grave que só poderia ser resolvido com a ampliação da pena de morte, permitida em alguns estados norte-americanos.

“Uma lei para um crime tão hediondo que apenas a pena de morte resolveria e me ameaçando com 400 anos de prisão”, afirmou o político a apoiadores.

 

Trump é acusado de mentir e planejar se apossar de documentos considerados sensíveis e sigilosos após deixar a Casa Branca. O ex-presidente se declara inocente das acusações.

Ele responde por 37 acusações criminais logo após agentes do Federal Bureau of Investigation (FBI, Departamento Federal de Investigação) encontrarem documentos sigilosos na casa do bilionário em agosto de 2022.

O político norte-americano responde por violações da Lei de Espionagem por manter documentos que possuem informações sobre a defesa dos Estados Unidos, como dados sobre o arsenal nuclear do país e fraqueza de nações aliadas.

Processo contra Trump se arrasta ao longo dos primeiros passos da campanha presidencial norte-americana. O Partido Republicano tem o ex-presidente Donald Trump como principal candidato para tentar derrotar o democrata Joe Biden em 2024.

Metrópoles