Bolsonaristas continuam cometendo atentados
Em meio aos ataques de 8 de janeiro, que depredaram as sedes dos três poderes em Brasília, a Aneel registrou um aumento orquestrado de ataques de vandalismos às suas torres de energia.
O número de ataques vândalos somente até 18 de julho deste ano já é maior que os últimos seis anos, como mostra reelatório enviado pela agência reguladora à CPI mista do Golpe.
A pedido da relatora Eliziane Gama, a comissão investiga se esses ataquues foram incitados por bolsonaristas como forma de forçar uma intervenção militar para “promover a ordem”.
Segundo a Aneel, foram 12 ataques até agora, sendo oito deles ocorridos entre 8 e 16 de janeiro, após os ataques em Brasília. Durante todo o ano de 2022, haviam sido registrados oito casos.
Em 2021, 11; em 2020, 10; em 2019, apenas dois. Já em 2018, ano eleitoral, tiveram 12 ataques. O maior dado registrado nos últimos 10 anos foi em 2013, quando ocorreram as manifestações de junho.
Esses ataques também ocorreram de forma descentralizada, como consta no mapa enviado à CPMI. As torres de Cujubim (RO), Rolim de Moura (RO) e Medianeira (PR) tiveram energia derrubada enquanto em Rio das Pedras (SP), Palmital (SP), Tupãssi (PR), Vilhena (RO) e Santa Tereza do Oeste (PR) tiveram interrupção an transmissão.
O Globo