Celso Amorim visitou a Rússia secretamente
Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles
Mais de três meses depois, o Palácio do Planalto homologou a “viagem secreta” a Moscou e Paris feita entre março e abril deste ano pelo ex-chanceler Celso Amorim, atual assessor especial de Lula.
A homologação foi feita em despacho assinado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, no exercício interino da Presidência da República, e publicado, na quinta-feira (20/7), no Diário Oficial da União (DOU).
Durante a viagem, Amorim esteve nas capitais russa e francesa discutindo a possível participação do Brasil em um processo de paz entre Rússia e Ucrânia, que travam uma guerra há quase um ano e meio.
A ida a Moscou não foi a única “viagem secreta” de Amorim homologada nos últimos dias. Na quarta-feira (19/7), Alckmin assinou a autorização no DOU da viagem do assessor à Venezuela entre 8 e 9 de março.
Oficialmente, a Presidência usou o mesmo argumento oficial para justificar as viagens de Amorim a Caracas, Moscou e Paris: “participar de encontros oficiais com autoridades governamentais daquele país”.