Força Nacional reduziu efetivo após Lula assumir
Foto: André Coelho
O efetivo da Força Nacional para garantir a segurança no Distrito Federal caiu 33% no dia da posse presidencial, em 1° de janeiro, ao dia dos ataques golpistas, em 8 de janeiro. Os dados constam de um relatório enviado à CPI mista do Golpe.
No documento, assinado pelo chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Segurança Pública, o efetivo que era de 445 homens em 1º de janeiro passou para 296 no dia que os ataques depredaram os prédios dos Três Poderes, em Brasília.
Na primeira semana, quando eram esperadas manifestações contrárias à posse de Lula, foram mobilizados 445 homens, 112 para permanecer em condições de “pronto emprego” e 16 para dar apoio no serviço de escolta e de batedor, que acompanha o carro presidencial.
No dia 7, a Força Nacional mobilizou 111 profissionais: dois pelotões de choque, com 28 policiais cada, mais 50 policiais em atividades de apoio. E outros cem colocados sobreaviso para eventual plano de chamada e acionamento.
Já no dia dos ataques, foram mobilizados 296 homens, sendo 214 na Esplanada e 82 em atividade de suporte e apoio.