Lula decide hoje sobre divergência no decreto de armas

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Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Caberá exclusivamente a Lula bater o martelo, hoje, sobre o principal ponto de divergência no decreto de armas. A discussão no governo gira em torno da liberação ou não de pistolas de calibre 9 milímetros para civis. O texto final será anunciado nesta sexta-feira (21/7).

O uso de pistolas e revólveres para civis com porte de arma foi autorizado em maio de 2019, por meio de decreto do então presidente Bolsonaro. Antes disso, elas eram de uso restrito das Forças Armadas e policiais.

Embora influentes aliados de Lula considerem que o uso deva ser proibido, o presidente tem ouvido setores da sociedade que pensam o contrário. Nas últimas semanas, deputados identificados com a questão armamentista se aproximaram do governo.

Integrantes da Comissão de Segurança Pública, os parlamentares pleitearam a permanência da liberação do calibre 9 milímetros. E a pressão não vem apenas do Congresso, ambiente em que Lula atua para ampliar sua base.

À frente da Taurus, a maior empresa brasileira do segmento, Salésio Nuhs também se reuniu com integrantes do governo. O CEO da fabricante de armas citou o aspecto econômico para tentar persuadir o Planalto.

Segundo o empresário, a eventual restrição para armas de 9 milímetros impactaria negativamente a economia e o setor produtivo no Brasil. Atualmente, a Taurus exporta seus produtos a mais de 100 países. Lula baterá o martelo nesta quinta-feira (20/7).

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