Lula oficializa vigência do novo Mais Médicos

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Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira a lei do Mais Médicos. Em cerimônia no Palácio do Planalto, Lula defendeu os investimentos em saúde pública. Diante da titular da Saúde, Nísia Trindade, o presidente disse que há ministros em seu governo que “não são trocáveis”. Leia também: ‘Tempestade perfeita’ trava fusões e aquisições no setor de saúde “Esse ato hoje é a afirmação de que nesse país, definitivamente e para sempre, o dinheiro que se coloca na saúde não pode ser visto como gasto e deve ser visto como investimento”, afirmou. “Tudo que é social é gasto. Sempre que se fala em cortar, se fala em cortar do social”, complementou. Lula disse que o programa levará atendimento a todo o país e defendeu que o objetivo é tornar o Mais Médicos o padrão da saúde no Brasil. “Não basta ter o médico, é preciso que ele esteja onde as pessoas estão. Essa é a grandeza dos agentes de saúde. É difícil cuidar dos mais pobres. Essa nova versão do Mais Médicos veio para ficar e se transformar no padrão de saúde desse país. Temos que aprender que não é uma coisa da Nísia ou do presidente Lula, tem que ser uma coisa nossa”, defendeu Lula. O presidente fez elogios à ministra da Saúde e reiterou que Nísia Trindade continuará no comando da pasta. Nas últimas semanas, em meio a negociação com integrantes do Centrão, houve pressão pelo cargo de Nísia. “Eu disse publicamente que tem ministros que não são trocáveis. São da escolha pessoal do presidente da República. A Nísia não é ministra do Brasil, ela é minha ministra”, disse. Sobre a relação com o Congresso, Lula disse que o Parlamento representa a cara da população no dia da eleição. “O Congresso nada mais é do que o estado de espírito de cada um de nós quando foi votar. Não adianta reclamar. Se quiser melhor, só nas próximas eleições”, argumentou.

Valor Econômico