PL tenta manter Bolsonaro politicamente vivo

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Foto: Douglas Magno/AFP

Por convocação de Valdemar Costa Neto, o PL fará logo mais uma grande reunião de desagravo a Jair Bolsonaro, tornado inelegível na sexta-feira passada pelo TSE.

Na sede do partido, estarão os presidentes regionais do PL, as bancadas de deputados e senadores e, claro, o inelegível.

É uma tentativa de tentar virar o jogo da flagrante apatia que tomou conta do partido e do bolsonarismo tanto nos dias em que o ex-presidente era julgado pelo TSE quanto nos momentos imediatamente após a decisão: nas redes sociais, local onde o bolsonarismo sempre mostrou força, não houve qualquer comoção em especial , assim como nas ruas, onde não se viu um mísero protesto.

No PL justifica-se a apatia como “medo do Xandão”. Ou seja, ninguém teria tido coragem de botar a cabeça para fora temendo uma reação de Alexandre de Moraes. Havia um suposto temor de prisão ou de multas, como a de R$ 23 milhões que o ministro aplicou no partido no fim de 2022 por causa de um documento elaborado pelo PL que apontava supostas falhas no sistema eleitoral.

Mas o tom de “página virada” que se espalhou pela mídia e pelas próprias redes sociais em relação a Bolsonaro, fez Valdemar articular a pajelança de hoje no PL. Chegou-se à conclusão de que poderia se consolidar a ideia de que agora é hora de Tarcísio de Freitas ou Romeu Zema para liderar a oposição.

O Globo