Governistas não têm consenso sobre CPI das jóias
Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles
Apesar da dificuldade em conseguir assinaturas, parlamentares que apoiam a criação da CPI das Joias têm usado um argumento para tentar convencer deputados reticentes a apoiar a criação da comissão de inquérito.
O motivo é que a CPI das Joias seria a quinta comissão parlamentar de inquérito em funcionamento na Câmara. E, com isso, a oposição ficaria impossibilitada de pedir a abertura de uma nova CPI.
O regimento interno da Casa em seu artigo 35, que trata das comissões de inquérito, define que “não será criada Comissão Parlamentar de Inquérito enquanto estiverem funcionando pelo menos cinco na Câmara”.
Hoje, funcionam na Câmara as CPIs das Americanas, das Apostas Esportivas, das Pirâmides Financeiras e do MST.
Na mais sensível deles ao Planalto, a CPI que investiga o movimento sem-terra, apenas recentemente governo conseguiu assumir o controle do colegiado, antes dominado pela oposição bolsonarista.
Como mostrou a coluna, os deputados Rogerio Correia (PT-MG) e Tulio Gadêlha (Rede-PE) estão com dificuldades em conseguir as assinaturas para a CPI. Até o momento, eles tem 113 das 171 assinaturas necessárias.