Indicada de Lula ao STJ é de esquerda

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A colunista do UOL Carolina Brígido destacou que a advogada Daniela Teixeira, indicada por Lula ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), tem perfil mais progressista do que Cristiano Zanin, escolhido pelo presidente para compor o STF (Supremo Tribunal Federal).

Pelas conversas que tive com Daniela, ela se mostrou bastante comprometida com a causa feminina. Para além de ser uma pessoa religiosa, ela tem perfil progressista, que vai agradar às minorias. É um perfil totalmente diferente do que vemos com Zanin no STF nas matérias de costumes. Não é à toa que Janja apoia Daniela, pois ela tem um perfil muito parecido com o da primeira-dama.
Carolina Brígido, colunista do UOL

No UOL News, Brígido explicou que a escolha de Lula por Daniela tem a ver com os planos do presidente para sua próxima indicação ao STF. Como o petista não pretende indicar uma mulher para ocupar a vaga de Rosa Weber no Supremo, a opção pela advogada no STJ preencheria uma reivindicação de aliados do governo.

A indicação de Daniela Teixeira faz parte de uma movimentação de Lula no Judiciário. Entre interlocutores, a ideia é que o presidente não deve indicar uma mulher para o STF. Ao colocar uma mulher no STJ, de certa forma, ele atende ao anseio de grupos sociais e de uma ala mais à esquerda do PT e do governo para ter representantes de minorias na cúpula do Judiciário.
Carolina Brígido, colunista do UOL

Josias de Souza avalia que o advogado Frederick Wassef se tornou uma grande fonte de preocupação para a família Bolsonaro e gera apreensão para seu depoimento à Polícia Federal, marcado para esta quinta – tanto que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) gravou um vídeo para reiterar “sua confiança na lealdade” de Wassef.

Wassef está percorrendo os subterrâneos como uma ameaça aos Bolsonaro. Por isso, Flávio Bolsonaro fez questão de gravar um vídeo para declarar que a família exalta a competência dele e admira sua lealdade. É uma tentativa de passar fita isolante em um fio desencapado. Hoje, Bolsonaro e seus operadores atuam para atenuar os prejuízos.
Josias de Souza, colunista do UOL

A jurista Vera Lúcia Araújo avaliou que a demora do STF para julgar o marco temporal contribui para aumentar os riscos aos povos indígenas e piora os conflitos por terras. Ela reforçou que o Supremo tem o dever de assegurar a pacificação nas terras indígenas e cessar a onda de violência predominante nestas regiões em disputa.

É muito ruim esse julgamento ter sua conclusão ainda muito postergada. Esse processo tramita desde 2016. Isso somente acirra os níveis de conflito, a mortalidade e a violência nas terras indígenas. Espero que o STF construa uma solução que pacifique essa realidade, assegurando o direito dos povos originários.
Vera Lúcia Araújo, jurista

Uol