Moraes detalha investigação do roubo de joias
Foto: Nelson Jr./STF
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que foram identificados cinco “eixos principais” da suposta organização criminosa envolvendo auxiliares do ex-presidente Jair Bolsonaro que atuariam para vender presentes recebidos pela Presidência.
A afirmação está na decisão em que Moraes autorizou mandados de busca e apreensão cumpridos nesta sexta-feira em endereços do general do Exército Mauro César Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens do Mauro Cid; do tenente do Exército Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e do advogado Frederick Wassef, que já defendeu o ex-presidente e seus familiares.
Os cinco eixos são:
ataques virtuais a opositores;
ataques às instituições (STF, TSE), ao sistema eletrônico de votação e à higidez do processo eleitoral;
tentativa de golpe de Estado e de Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
ataques às vacinas contra a Covid-19 e às medidas sanitárias na pandemia;
uso da estrutura do Estado para obtenção de vantagens
O último item, por sua vez, seria subdivido em outros três eixos:
uso de suprimentos de fundos (cartões corporativos) para pagamento de despesas pessoais
inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid19 nos sistemas do Ministério da Saúde para falsificação de cartões de vacina
desvio de bens de alto valor patrimonial entregues por autoridades estrangeiras ao ex-Presidente da República, JAIR MESSIAS BOLSONARO, ou agentes públicos a seu serviço, e posterior ocultação com o fim de enriquecimento ilícito