PF caça outro suspeito de querer matar Lula
Foto: PF/Divulgação
A Polícia Federal (PF) cumpriu, na manhã desta sexta-feira (4/8), mandado de busca e apreensão contra suspeito de propagar, por meio das redes sociais, imagens com ameaças de ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O investigado mora em Belém (PA).
A corporação informou que a ação busca juntar mais elementos que comprovem o cometimento dos crimes e evitar possibilidades de atentado contra o presidente, pois o suspeito trabalha como vigilante e tem porte de arma de fogo.
🚨 PF faz buscas contra vigilante suspeito de propagar ataques contra Lula
Homem trabalha como vigilante e tem porte de arma de fogo. Busca e apreensão ocorreram em Belém, no Pará
Leia na coluna de @mirelle_ap e @carloscarone78: https://t.co/rzjGwq6Efk pic.twitter.com/Rf9EW95xyY
— Metrópoles (@Metropoles) August 4, 2023
Lula tem agenda nesta sexta-feira no Amazonas, e deve passar o fim de semana descansando em Alter do Chão, no Pará. A permanência do presidente na região desencadeou operações na PF contra pessoas que ameaçaram o petista.
Nessa quinta-feira (3/8), um homem foi preso em flagrante pela PF, também no Pará, em Santarém. O suspeito havia ameaçado dar um tiro na barriga de Lula.
O preso teria dito aos policiais que participou dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, na capital federal. Também declarou ter participado da invasão ao Salão Verde da Câmara dos Deputados e depredado o local.
O suspeito comentou ainda que fez parte das manifestações em frente ao 8º Batalhão de Engenharia de Construção de Santarém por 60 dias ininterruptos. Teria, inclusive, financiado os atos golpistas com R$ 1 mil diariamente.
Após dizer que daria um tiro na barriga do presidente, o investigado teria perguntado para pessoas da região se elas sabiam onde Lula se hospedaria quando fosse ao município.
A PF instaurou inquérito após uma testemunha denunciar o episódio. Até a mais recente atualização desta reportagem, a identidade do suspeito não havia sido divulgada. Em depoimento, o investigado declarou que seria fazendeiro.
A polícia encontrou, ainda, um comprovante de compra e venda de imóvel na região, no valor de R$ 2,5 milhões. O suspeito pode responder pelos crimes de ameaça e incitação ou preparo de atentado contra pessoa por motivos políticos.