Rui Costa demitiu diretores da PRF ligados a Silvinei
Foto: PRF
A PF (Polícia Federal) deflagrou nesta 4ª feira (9.ago.2023) uma operação que apura suposta interferência no 2º turno das eleições de 2022. A ação prendeu o ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques, em Florianópolis (SC), e mirou os seguintes ex-integrantes da gestão dele: Luis Carlos Reischak – ex-diretor de inteligência da PRF; Jean Coelho – ex-diretor-executivo da PRF; André Saul – ex- superintendente da PRF; Djairlon Henrique – ex-diretor de operações da PRF; Rodrigo Hoppe – ex-diretor de inteligência substituto; Wendel Benevides – ex-diretor corregedor-geral; Anderson Frazão – ex-coordenador de gestão operacional; Antonio Melo Junior – ex-coordenador-geral de combate ao crime; Bruno Nonato – ex-PRF.
Uma portaria do DOU (Diário Oficial da União) de 1º de janeiro de 2023, assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, publicou a demissão do cargo do diretor de operações de Silvinei, Djairlon Henrique, além do diretor de inteligência, Luís Carlos Reischak. O Poder360 tentava contato com a defesa dos investigados até a última atualização desta reportagem. O espaço segue aberto. O texto será atualizado caso os advogados enviem notas de posicionamento. A ação da PF desta 4ª feira cumpre 10 mandados de busca e apreensão e 1 mandado de prisão preventiva, expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal), em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Rio Grande do Norte. A operação tem o apoio da Corregedoria Geral da PRF, que determinou a oitiva de 47 policiais rodoviários federais. Em nota, a corporação afirmou que deflagrou a Operação Constituição Cidadã para apurar se integrantes da PRF teriam direcionado “recursos humanos e materiais com o intuito de dificultar o trânsito de eleitores no dia 30 de outubro 2022”.