CPMI vai desmascarar vitimismo dos terroristas de 8/1
Foto: PGR/Reprodução
A CPI mista do Golpe traçou uma estratégia para os depoimentos desta semana no colegiado, que vai ouvir a policial militar Marcela Pinno, hoje, e o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, na quinta-feira.
A cabo Marcela Pinno atuou na linha de frente no dia da invasão e foi jogada da cúpula do Congresso, de uma altura de 3 metros, além de agredida pelos manifestantes que ocupavam a Esplanada dos Ministérios.
Já o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes era o chefe do Comando Militar do Planalto e apontado pelas investigações como alguém que tentou impedir a retirada dos manifestantes do acampamento no Quartel General.
Mas, por que os dois depoimentos têm relação? Os parlamentares querem mostrar, com os dois depoimentos, que não havia “santos” acampados no QG. Ou seja, quer descontruir a narrativa de que “se tratava de velhinhos inofensivos” ao mostrar que tiveram capacidade de jogar uma policial militar de três metros de altura e também mostrar que Dutra agiu para que os manifestantes permanecessem no acampamento.