Economia sob Lula não para de surpreender
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O comércio varejista brasileiro apresentou um crescimento de 0,7% nas vendas de julho em relação ao mês anterior, acima das projeções do mercado, que esperava um crescimento mensal de apenas 0,3%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 15. Na comparação anual, com julho de 2022, houve um aumento de 2,4%. Ao considerarmos o acumulado dos últimos doze meses, o setor teve uma expansão de 1,6%. Este avanço é especialmente notável após o setor mostrar manter um crescimento próximo de zero nos últimos três meses. Entretanto, ao se analisar o comércio varejista ampliado — que engloba categorias como veículos, motos, peças e material de construção — observou-se uma queda de 0,3% nas vendas de julho, em comparação a junho. Mas, ao se comparar com julho do ano anterior, houve um robusto crescimento de 6,6%. Para o período acumulado do ano, o avanço foi de 4,3% e, nos últimos 12 meses, de 2,3%. Avançaram os de setores como equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (11,7%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (8,4%), hiper e supermercados (0,3%) e artigos farmacêuticos e de perfumaria (0,1%). Por outro lado, categorias como tecidos, vestuário e calçados (-2,7%), livros e papelaria (-2,6%), móveis e eletrodomésticos (-0,9%) e combustíveis (-0,1%) sofreram retrações.