Tucano foi bolsonarista, deixou de ser, voltou, deixou…

Destaque, Todos os posts, Últimas notícias

Foto: Alan Santos/PR/Divulgação

O ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto (sem partido-AM) viu na quarta-feira, 20, o seu processo movido contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, no Supremo Tribunal Federal, em 2020, ser remetido à primeira instância. Naquele ano, durante uma reunião ministerial, cujos conteúdos vieram a público por determinação do então ministro do STF Celso de Mello, o mandatário da República xingou o ex-tucano de “bosta” ao criticar a atuação do então prefeito da capital do Amazonas em um momento crítico da pandemia. “A despeito da verborreia de turpilóquios, indigna da liturgia do cargo, e de um elevadíssimo grau de paranoia, não há dúvida que o querelado [Bolsonaro] se achava no exercício de suas funções como chefe do Poder Executivo Federal, e ainda, que os atos por ele praticados durante a reunião ministerial não podem ser tidos por estranhos ao exercício de sua função”, diz a defesa do ex-prefeito manauara. Na ação, o acusador pede a condenação de Bolsonaro por injúria e difamação. O curioso é que depois de ingressar com o processo, Virgílio demonstrou apoio público ao ex-presidente em diversas oportunidades, como durante a eleição presidencial de 2022 e quando o TSE o julgou, em junho passado, por abuso de poder político, cuja sentença determinou a inelegibilidade de Jair Bolsonaro por oito anos. No mês passado, Arthur Virgílio também foi um dos cidadãos que doaram dinheiro ao ex-mandatário, como forma de ele conseguir pagar multas estabelecidas pela Justiça. A disputa na Justiça contra o ex-presidente, no entanto, continua.

 

Veja