
Juiz pró-Bolsonaro autorizou tortura de estudantes

O juiz substituto Alex da Costa Oliveira, do Tribunal de Justiça do DF, autor da liminar que barrou ofensiva da direção do PSL contra a ala bolsonarista do partido, viveu um outro momento de notoriedade, cerca de três anos atrás.
Na ocasião, ele autorizou o uso de táticas como privação de sono, de alimentação, de água e de energia elétrica, além de isolamento físico, como forma de “auxiliar no convencimento” de estudantes a desocuparem uma escola do DF.
Os alunos protestavam contra o projeto que estabeleceu o teto de gastos.
No despacho, que causou forte polêmica na época, o juiz dizia que era preciso minar a “habitabilidade” da escola e deu aval para “uso de instrumentos sonoros contínuos, direcionados ao local da ocupação, para impedir o período de sono”.
Ele também restringiu o acesso de parentes à unidade de ensino.
A privação de sono é uma das táticas de tortura implementadas pela CIA, a agência de inteligência dos EUA, após o atentado de 11 de setembro.