Trump volta a defender seu muro nazista

Todos os posts, Últimas notícias

Foto: Kevin Lamarque/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, argumentou nesta quarta-feira que o massacre de nove integrantes de uma família mórmon no norte do México prova que ele tem razão sobre a necessidade de construir um muro na fronteira entre os países.

“Quando você vê o que está acontecendo do outro lado da fronteira, as pessoas estão começando a dizer: ‘talvez ele tenha razão sobre o muro, talvez tenha razão sobre a necessidade de haver uma fronteira muito forte’”, afirmou o governante em discurso na Casa Branca.

“O outro grupo (o Partido Democrata) quer fronteiras abertas que trazem uma criminalidade enorme, e muita gente me disse isso nos últimos dois dias, que começaram a entender a questão da fronteira”, acrescentou.

Trump se referiu ao brutal assassinato de nove pessoas, entre elas seis crianças, de dupla cidadania americana e mexicana em Agua Prieta, município do estado de Sonora que faz fronteira com os Estados Unidos.

Após saber do episódio, Trump ofereceu ajuda militar ao México para iniciar uma “guerra” contra os cartéis. O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, defendeu a soberania nacional, mas agradeceu pela oferta de cooperação, que poderia ocorrer “dentro da legalidade internacional vigente e de acordos bilaterais”.

As autoridades mexicanas informaram nesta quarta-feira que foi o cartel de La Línea que supostamente cometeu o massacre da família e que esse caso pode estar ligado a um conflito armado com os rivais da organização criminosa Los Salazar.

A principal promessa eleitoral de Trump era construir um muro na fronteira com o México. A intenção gerou grande tensão nas relações bilaterais com o país vizinho nos últimos dois anos, principalmente pela insistência do presidente americano em fazer o governo mexicano pagar pela construção da barreira.

Veja