Os elos entre o bandido morto e a família Bolsonaro

Foto: Divulgação: Polícia Civil

De acordo com a Folha de S. Paulo, Adriano da Nóbrega é acusado de chefiar a mais antiga milícia do Rio de Janeiro e tinha um histórico de ligações com Flávio Bolsonaro, senador e filho do presidente da República.

Adriano já foi preso e solto três vezes, por uma tentativa de assassinato e por um assassinato. Foi expulso da PM em 2014 por se envolver com bicheiros.

O ex-policial foi mencionado na investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro que avalia se houve “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro quando ele ainda era deputado estadual.

Segundo o MP-RJ, as contas de Adriano foram utilizadas para transferir dinheiro a Fabrício Queiroz, então assessor de Flávio e acusado de comandar o esquema.

Queiroz e Adriano trabalharam juntos no 18º Batalhão da PM. Foi através de Queiroz que familiares do ex-capitão foram contratados no gabinete de Flávio: a mulher de Adriano, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, de 2007 até novembro de 2018, e a mãe dele, Raimunda Veras Magalhães, de abril de 2016 a novembro de 2018.

Redação com Folha