Lava Jato tem fim melancólico

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Cinco anos após ter sido criada por iniciativa de Dilma Rousseff e podendo contar com um Judiciário e um Ministério Público tornados independentes pelo PT, a Lava Jato chega ao fim desacreditada, contestada e ameaçada por processos contra seus expoentes.

Não haverá documento histórico mais eloquente sobre a tendência natural de as coisas justas superarem as injustas que a recepção que Bolsonaro teve no Nordeste com a população pedindo o “Fim da Lava Jato”.

Não é por outra razão que a Operação caminha para um fim melancólico, desacreditada e desautorizada publicamente por aqueles que os playboys de Curitiba tanto ajudaram, ou seja, Bolsonaro. Segundo a Veja, o encerramento da Lava-Jato já é dado como certo na PGR. A questão ainda vai se arrastar até setembro, mas o procurador-geral, Augusto Aras, parece não ter dúvidas sobre o fim da operação.


As razões para o fracasso estão na politização de uma operação que serviu, apenas, para tirar o PT do poder. Não é à toa que a imprensa criou até um nome para membros do judiciário e do MPF que entrarem na política: “Efeito Lava Jato”, que fez com que surgisse a proposta de uma quarentena de oito anos para juízes que entrarem na política.

Assim, enquanto Moro vê sua popularidade cair, com ataques serlvagens daqueles que, antes, o retratavam como Super-Homem, Dallagnol começa a ter que responder por sua indústria de palestras que beneficiava empresas contratantes com suspensão de investigações da Lava Jato

Quem, hoje, vê Bolsonaro abusar da nossa paciência — Até quando, Catilina? — pode até pensar que ele é imune à força devastadora da verdade. Mas veja só a Lava Jato e Sergio Moro. Já não foram os todo-poderosos? Então,olo67 Bolsonaro está no mesmo caminho.

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