Auxiliares de Bolsonaro negam reunião golpista
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Os ministros de Jair Bolsonaro deram versões divergentes sobre o tema da reunião entre o presidente e a cúpula das Forças Armadas em 2 de maio, às vésperas da participação de Bolsonaro em ato com pautas antidemocráticas, com o STF como principal alvo.
No domingo (3), após o ato, Bolsonaro falou pelas Forças Armadas e disse que não teria mais diálogo com o Supremo. Ele mostrava irritação com a decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes de barrar a nomeação de Alexandre Ramagem, amigo de seus filhos, para a Direção-Geral da Polícia Federal.
“Tenho certeza de uma coisa, nós temos o povo ao nosso lado, nós temos as Forças Armadas ao lado do povo, pela lei, pela ordem, pela democracia, e pela liberdade. E o mais importante, temos Deus conosco”, afirmou.”Peço a Deus que não tenhamos problemas essa semana. Chegamos no limite, não tem mais conversa, daqui pra frente, não só exigiremos, faremos cumprir a Constituição, ela será cumprida a qualquer preço, e ela tem dupla mão”, completou.
Redação com Folha