Após Onyx, surge fila para comprar leniência
Foto: Evaristo Sa/AFP
Depois de o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, ter fechado acordo com a PGR para encerrar a investigação sobre caixa dois nas campanhas eleitorais dele em 2012 e em 2014.
Primeiro beneficiário do chamado “acordo de não-persecução penal”, previsto na Lei Anticrime, que entrou em vigor em 23 de janeiro, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, fez escola.
Pelo menos cinco deputados buscam na PGR a mesma aberturada dada ao ministro de Jair Bolsonaro para perdoar seus pecados.
Graças ao acordo, Onyx admitiu ter bancado suas campanhas em 2012 e 2014 com dinheiro da J&F não declarado à Justiça Eleitoral. O ministro de Bolsonaro acertou o pagamento de 189.000 reais em compensação.
Os parlamentares que já bateram na porta da PGR para pleitear o acordo buscam as mesmas regras usadas para Onyx para acertarem suas pendências. As discussões estão em andamento.