Wassef usava familiares como laranjas
Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo
Na denúncia que o MPF apresentou à Justiça da operação E$quema S, os procuradores suspeitam que Frederick Wassef, ex-advogado de Flávio Bolsonaro, alvo de um mandado de busca e apreensão, usasse familiares para lavar dinheiro:
— Ao que parece Frederick utiliza-se de seus familiares para dissimular valores ilícitos recebidos, aí inserido o montante proveniente da Fecomércio.
Da Fecomércio, Wassef recebeu R$ 2,6 milhões repassados pelo escritório Nagib Eluf. Foi contratado entre 2016 e 2017 “para coordenar sindicâncias internas relativas a vazamentos já em andamentos”.
O MPF diz que Wassef “realizou saques fracionados, depósitos e transferências bancárias entre suas contas e a de sua companheira Maria Cristina (Boner) e as três filhas dela”.