Apoio de governadores pesa nas eleições municipais
Foto: Brustolin / Cesar Brustolin/SMCS
Metade dos candidatos que receberam o apoio explícito do governador do estado nas capitais brasileiras estão em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de votos, quando consideras as margens de erro. Dos 20, dez estão na dianteira, seis deles isolados numericamente. Outros seis, no entanto, aparecem distantes de conseguir uma vaga para o segundo turno. O levantamento não leva em consideração cidades com mais de um candidato apoiado pelo governador.
Uma das maiores diferenças está Paraná, onde o atual prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), que é o candidato do governador Ratinho Júnior (PSD), lidera com 46% dos votos, enquanto Fernando Francischini (PSL) e Goura (PDT) aparecem em segundo lugar, com 8%. A pesquisa Ibope é de 22 de outubro.
Nas outras seis cidades com atuais prefeitos tentando reeleição com apoio do governador, quatro candidatos aparecem na dianteira — São Paulo (SP), Aracaju (SE), Campo Grande (MS) e João Pessoa (PB). Nas outras duas, Porto Alegre (RS) e Rio Branco (AC), o postulante aparece disputando uma vaga no segundo turno.
Nas cidades em que os candidatos apoiados pelo governador não ocupam atualmente cargo de prefeito, em três delas — Recife (PE), Macapá (AP) e Maceió (AL) — os postulantes aparecem na primeira colocação numericamente. Já em Goiânia (GO), o candidato do governador, Maguito Viela (MDB), divide a liderança com Vanderlan Cardoso (PSD) quando considerada a margem de erro.
Há também situações em que o governador não declarou apoio explicito a um candidato, mas tem aliados bem colocados na disputa. Em Fortaleza (CE), por exemplo, Sarto (PDT), que é próximo do governador Camilo Santana (PT), divide a dianteira das pesquisas com o nome da oposição, capitão Wagner (Pros). A diferença entre os dois é de três pontos percentuais favoráveis a Wagner, mas dentro da margem de erro. Já a candidata do PT na cidade, Luizianne Lins, que também usa Camilo em sua campanha, segue em trajetória descendente, com 15% da intenção de votos.
Mesmo com o apoio do governador do estado, seis candidatos não conseguiram despontar nas pesquisas até o momento e aparecem com dificuldade para chegar ao segundo turno. O exemplo mais ilustrativo dessa situação é em Belo Horizonte (MG), onde Rodrigo Paiva (Novo) tem somente 2% de intenção de votos, enquanto o atual prefeito Kalil (PSD) tem 63%.
Nas outras duas cidades que os governadores optaram por apoiar um candidato concorrendo contra o atual prefeito que tenta reeleição, a situação é semelhante. Em Natal (RN), o candidato de Fátima Bezerra (PT), senador Jean (PT), tem somente 5% dos votos, enquanto o atual prefeito, Álvaro Dias (PSDB), 44%. Já em Porto Velho (RO), Breno Mendes (Avante), que conta com o apoio de Marcos Rocha (PSL), tem 7%, contra 32% de Hildon Chaves (PSDB).
Há ainda casos em que o governador tem mais de um candidato, mas mesmo assim está atrás nas pesquisas. Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão, por exemplo, tem sete aliados na disputa, todos atrás de Eduardo Braide (Podemos), que está isolado na 1ª colocação.
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