Presidente argentino prometeu na campanha legalizar aborto

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Foto: Ronaldo Schemidt – 11.dez.20/AFP

Nesta terça-feira (29), o Senado argentino vota outra vez se as mulheres do país têm o direito de decidir sobre o aborto. Há dois anos, durante a gestão de Mauricio Macri, um presidente de centro-direita, um projeto de lei semelhante foi derrotado na Casa por uma diferença de apenas sete votos.

Agora, com uma nova composição de parlamentares após a eleição de 2019, que recolocou o peronismo no poder, o Congresso tem mais integrantes a favor da pauta, ainda que a margem se mantenha pequena. A legalização do aborto é uma promessa de campanha do atual presidente, Alberto Fernández.

A estimativa mais recente projeta placar de 34 votos a favor do proposta e 32 contra. Há, porém, quatro senadores indecisos ou que ainda negociam seu apoio. Outros dois senadores são abertamente contra a prática, mas não votarão: o ex-presidente Carlos Menem, internado em coma induzido, e José Alperovich, suspenso por responder a um processo de assédio sexual.

Se houver empate, o voto de minerva será de Cristina Kirchner, uma vez que, na Argentina, é o vice-presidente quem comanda as sessões do Senado e atua em caso de igualdade.

Redação com Folha

 

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