Gilmar diz que impeachment, agora, não
Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF
Após protagonizar a maior derrota já imposta à Lava-Jato, o ministro Gilmar Mendes evita sacramentar o fim da operação que desvendou o escândalo de corrupção na Petrobras.
Em entrevista ao Valor, ele diz que a suspeição do ex-juiz Sergio Moro no processo do tríplex do Guarujá deve se estender aos demais casos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas que isso não é automático para os outros réus.
Gilmar evita críticas diretas ao ex-magistrado e defende que uma investigação não pode se transformar em um “vale tudo”. “Tem que ter regras, do contrário você paga o preço de eventual nulificação de todo o trabalho. Esse é sempre um risco de se fazer um trabalho malfeito”, diz.
Gilmar afirma ainda que o plenário deve chancelar a decisão do ministro Edson Fachin, que anulou as condenações impostas a Lula pela 13 Vara Federal de Curitiba. O julgamento está marcado para o dia 14 de abril.
No entanto, diz não acreditar que a Corte derrube a decisão sobre a parcialidade de Moro, que foi tomada no âmbito da Segunda Turma, colegiado que reúne cinco dos 11 ministros.
O ministro, que chegou a pedir a demissão do agora ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, adota um tom conciliador e diz esperar que haja, enfim, uma “união nacional” para resolver o problema da pandemia.
Ele afirma ainda que não é momento para discutir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro e que não acredita em ruptura institucional em 2022, mesmo que Lula dispute — e vença — as eleições.
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