CPI desconfia da força das provas dos irmãos Miranda

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Foto: Dida Sampaio/Estadão

Senadores do G7 adotaram, em privado, tom de cautela em relação aos depoimentos do servidor Luis Ricardo Fernandes Miranda e do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) na CPI da Covid. Claro, as expectativas são altas porque ambos podem mudar os rumos da comissão e até a história do País. Mas há o temor de que arroubos retóricos prevaleçam sobre indícios e provas. Se isso acontecer, na visão desses senadores, favorecerá os governistas, alimentando conspirações e reforçando a tese da “politização”. Senador importante sintetiza: a CPI pode ganhar forte impulso ou acabar nesta sexta-feira, 25.

A cúpula dirigente da comissão deve tomar as medidas cabíveis para que, mesmo como testemunha, o deputado Miranda, principalmente, diga somente a verdade. E, se mentir, será responsabilizado.

Para lembrar. Como revelou a Coluna, Luis Miranda disse a senadores que pode “derrubar a República”.

Senadores chegaram a defender uma sessão restrita, para evitar tumultos. Mas não é possível proibir a entrada de parlamentares. Flávio Bolsonaro deve marcar presença – e, talvez, levar deputados…

Nos bastidores, a avaliação é de que a CPI deveria ter ouvido os depoentes na quinta-feira, 24, sem ter deixado brecha para o governo aumentar a pressão sobre a dupla.

Não pegaram bem na CPI as declarações do deputado Miranda pedindo a prisão de Onyx Lorenzoni. Não cabe a ele o papel.

Do cientista político e presidente do Centro de Liderança Pública (CLP), Luiz Felipe D’Ávila, sobre as suspeitas em relação à Covaxin: “A falcatrua precisa ser investigada e as instituições não podem se dobrar à truculência do governo. Por enquanto, ainda vivemos numa democracia e no estado de direito”.

Estadão

 

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