Lula desdenha de golpe no Brasil

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Foto: Pedro Ladeira

O ex-presidente Lula tem afirmado a interlocutores em conversas reservadas que Jair Bolsonaro não tem força para promover, de fato, um golpe militar que não apenas vingue como se sustente no tempo.

Ele já disse acreditar que o presidente tenta criar um clima de temor para alimentar a narrativa de que uma suposta polarização nas eleições com o PT poderá aproximar o país de uma situação de caos, já que Bolsonaro e setores militares esticariam a corda.

O PT, neste ponto, não deveria demonstrar qualquer tipo de receio ou prestar reverência especial aos militares, que, de resto, foram bem tratados e respeitados nos governos do partido, repete ele.

Na terça (10), por exemplo, Lula descartou qualquer possibilidade de publicar uma carta aberta e dirigida exclusivamente aos fardados, como foi aventado. E chamou o desfile dos blindados em Brasília de “patético”.

Uma das personalidades que mais entende do assunto no PT, o ex-chanceler e ex-ministro da Defesa Celso Amorim também diz não temer um golpe clássico, com tanques nas ruas.

Ressaltando que se trata de sua análise pessoal, ele diz achar possível, isso sim, que Bolsonaro consiga dividir as Forças Armadas a ponto de elas ficarem imobilizadas diante de alguma investida do presidente que conte com o apoio de setores policiais e extremistas.

Seria algo parecido com o que Donald Trump tentou fazer nos EUA, e que resultou na invasão do Congresso norte-americano. Ou como ocorreu na Bolívia, em que os militares entraram em cena apenas no final de um golpe liderado por forças policiais.

Um golpe no Brasil não sobreviveria, acredita ele, por não ter hoje o apoio do empresariado, de parte da mídia e especialmente “da superpotência do continente”, ou seja, dos EUA, como ocorreu em 1964. Mas é preocupante, já que qualquer tentativa de aventura “fará estragos”, acredita Amorim.

Folha de S. Paulo

 

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