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Lula quer diálogo individual com empresários

17 de junho de 2022 Manuela Dorea Destaque, Todos os posts, Últimas notícias

Foto: Divulgação/ Ricardo Stuckert

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende intensificar conversas com empresários a partir deste mês de junho, mas com um porém: evitar as tradicionais sabatinas promovidas por entidades patronais ou grupos empresariais, nas quais se costuma convidar presidenciáveis.

Pelo menos por enquanto, Lula diz preferir receber empresários e representantes de setores em agendas individuais. A ideia é bater na tecla de que a vida dos banqueiros e dos empresários era melhor quando esteve no poder, de 2003 a 2010.

Publicamente, Lula já chegou a reclamar do “esquecimento” da classe empresarial a respeito da condução da economia no seu governo.

“Será que esqueceram o que eu fiz?”, reclamou o petista em um discurso feito em Minas Gerais.

“Os empresários vão ganhar mais dinheiro, vocês vão ganhar mais salário, vão ganhar mais educação, vão ganhar mais saúde”, disse o ex-presidente, na ocasião.

“A lógica do empresário é que ele faz investimento para ter retorno. Mas ele precisa também de consumidor, pessoas com recurso para comprar o que ele produz. E se ele encomendar mais produtos da fábrica, a fábrica gera mais emprego. E a roda da economia gira”, sinalizou.

Lula já recusou participar de uma sabatina realizada pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), evento que acabou cancelado após Jair Bolsonaro (PL) também dizer que não iria. Outra negativa da equipe do petista foi feita à Confederação Nacional da Indústria (CNI). Bolsonaro fez o mesmo.

Um dos interlocutores mais assíduos do petista admitiu que a pressão está forte por encontros, mas que “não há veto” para que eles ocorram.

Membros da campanha avaliam que a divulgação do esboço do plano de governo pela Fundação Perseu Abramo, além de conversas entre representantes de Lula e grupos empresariais, já serviram para acalmar o mercado em temas nos quais pairavam dúvidas e temores.

Entre os assuntos mais temidos estão a política monetária a ser implantada, a reforma trabalhista, as mudanças que o petista pretende fazer no sistema de cobrança de tributos, além da regra fiscal, hoje representada pelo teto de gastos.

O entorno de Lula também é unânime em dizer que não haverá uma nova “Carta aos Brasileiros”, pois avalia que não é preciso basear a interlocução com o setor produtivo em promessas, já que o maior cartão de visita de Lula seria a sua própria gestão.

“O maior legado de Lula são os oito anos de governo. Não é muito honesto intelectualmente quando se coloca uma dúvida sobre uma possível ruptura”, disse um dos membros da campanha ao Metrópoles.

Lula tem dito que pretende recriar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, conhecido como “Conselhão”, que funcionou durante os governos petistas com a participação de empresários. Os representantes do setor produtivo podiam usar o espaço para opinar sobre as políticas industriais ou mesmo de formação de infraestrutura, a serem desenvolvidas pela gestão federal.

O ex-presidente tem prometido setorizar o Conselhão, criando um colegiado para cada área da economia.

“O conselho tinha aproximadamente 90 pessoas, entre os quais todos os grandes empresários brasileiros, médios empresários, sindicalistas, religiosos. Eu vou recriar o conselho. Talvez eu crie mais de um conselho, para separar a parte da agricultura da parte empresarial, quem sabe eu separe os grandes dos pequenos. Pretendo fazer com este país se transforme em um centro de debate cotidiano, envonvendo todos os segmentos organizados da sociedade, para que todos assumam a responsabilidade pelo Brasil”, disse Lula, em entrevista nesta semana.

“Quando eu faço uma reunião com um banqueiro, ele quer saber do teto de gastos, da taxa de juros, do ajuste fiscal. Nunca nenhum banqueiro perguntou sobre como ajudar o povo da rua”, reclamou o petista.

Ele disse ainda que irá fazer uma revisão da reforma trabalhista e da reforma da Previdência, “na perspectiva de adequar aos tempos atuais sem que os trabalhadores voltem a ser escravos”.

De acordo com membros da campanha, no caso da política monetária, os ânimos começaram a se acalmar quando a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), garantiu a um grupo de empresarial que, em um eventual governo, Lula não pretende trocar o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, respeitando a autonomia do órgão.

Além de Gleisi, o ex-ministro Guido Mantega teceu elogios a Campos Neto em almoço com o grupo Esfera Brasil, no mês de abril.

Um dos interlocutores de Lula na questão monetária apontou para a manutenção do atual arcabouço legal na área e para a ausência desse assunto no programa prévio. O sinal para o mercado foi de que, “ao não comentar nada, está dito que vai ficar”.

Outro ponto nevrálgico é o que faz referência à regra fiscal. Lula critica duramente o atual teto de gastos e promete revogá-lo. As preliminares do programa petista trataram de amenizar a ideia, com o objetivo de desfazer uma perspectiva de inexistência de regra.

A prévia do programa indica que não se trata simplesmente de acabar com o limite, colocado na Constituição Federal durante o governo de Michel Temer, mas de substituí-lo por um “novo regime fiscal que disponha de credibilidade, previsibilidade e sustentabilidade, [mas] que possua flexibilidade e garanta a atuação anticíclica”. Com isso, Lula pretende abrir o diálogo sobre o assunto.

Outro assunto que Lula pretende esclarecer com os empresários é de o que ele pretende fazer em relação às leis trabalhistas. Aliados do petista têm reclamado sobre a “falsa polêmica” criada entre os termos “revogação” ou “revisão” das regras atuais, principalmente da reforma feita durante o governo de Temer, baseada em conceitos como a livre negociação entre empresários e trabalhadores, e jornada intermitente, entre outros assuntos.

“É a mesma coisa que procurar pelo em ovo”, disse o petista sobre a questão do uso da palavra “revogação” no programa de governo.

Lula tentará explicar aos empresários sua ideia de estabelecer uma mesa de negociações tripartite (empresários, trabalhadores e governo), antes de propor qualquer modificação trabalhista.

Nesta semana, petistas se mobilizaram com o intuito de desfazer a polêmica. Um dos coordenadores da área econômica de Lula, o deputado Alexandre Padilha (SP) participou de um encontro com empresários do grupo e apontou: “Lula nunca usou a palavra revogação da reforma trabalhista”.

Padilha ainda esclareceu o caráter preliminar do documento da Fundação Perseu Abramo, divulgado na semana passada.

“Aquilo ainda é um rascunho, que será discutido com os partidos coligados e também com a sociedade”, disse.

A presidente do PT, por sua vez, foi às redes sociais, para desfazer a interpretação e limpar o terreno para esse momento que Lula se coloca disposto ao diálogo com os setores empresariais.

“Revogar ou revisar são verbos equivalentes. Para rever uma legislação ao final tem de revogar as disposições em contrário. Essa celeuma em relação a reforma trabalhista é fumaça. Não ajuda na solução do problema que temos hoje, desemprego e baixa renda”, disse Gleisi.

“Precisamos consertar o que deu errado com a dita reforma trabalhista e ter uma legislação que dê conta do novo mundo do trabalho, garantindo direitos aos trabalhadores(as) e a iniciativa de empresários para gerar emprego. O verbo usado é o que menos interessa”, enfatizou.

 

Revogar ou revisar são verbos equivalentes. Para rever uma legislação ao final tem de revogar as disposições em contrário. Essa celeuma em relação a reforma trabalhista é fumaça. Não ajuda na solução do problema que temos hj, desemprego e baixa renda

— Gleisi Hoffmann (@gleisi) June 12, 2022

Metrópoles  

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