Fantasma do terrorismo inquieta os Três Poderes
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Depois das cenas de violência de domingo na Praça dos Três Poderes, lideranças do Executivo, Legislativo e Judiciário deram início a uma série de ações não apenas para punir os radicais responsáveis pela depredação da capital federal e encontrar seus financiadores, mas também para corrigir as falhas que permitiram a invasão.
Decisões do ministro Alexandre de Moraes, algumas delas já referendadas pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiram o bloqueio de vias públicas, confirmaram o afastamento do governador Ibaneis Rocha e determinaram a prisão do ex-secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, que está nos EUA. No Congresso, os plenários confirmaram o decreto sobre a intervenção federal no Distrito Federal, e o texto foi entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva por representantes do Senado e da Câmara.
O momento também é de avaliar falhas: antes mesmo dos ataques, mudanças no Gabinete de Segurança Institicional (GSI) e na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) já estavam no radar do governo Lula, e agora devem ser aceleradas. O presidente e os ministros também precisarão lidar com a desconfiança em relação a parte das forças de segurança e das Forças Armadas.
Para analisar o cenário e entender as decisões que já começam a ser tomadas, o Ao Ponto desta quinta-feira conversa com a colunista Bela Megale e com o repórter da sucursal de Brasília, Daniel Gulino.
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