Chefe do setor de presentes é vital no caso das joias

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Foto: PR e Reprodução

O colunista do UOL Josias de Souza considera Marcelo da Silva Vieira, alvo de uma operação da Polícia Federal nesta sexta, como um “personagem central” para esclarecer o escândalo das joias sauditas e o envolvimento de Jair Bolsonaro no episódio. Vieira era responsável por classificar presentes recebidos pela Presidência no governo do ex-presidente. A PF está se equipando para tornar mais efetivo o depoimento que será prestado por Bolsonaro. Marcelo Vieira é um personagem central nesse enredo das joias. Ele contou que foi acionado pelo Mauro Cid em uma ligação viva-voz, da qual o próprio Bolsonaro participou. Vieira explicou ao presidente que não daria para incorporar as joias ao patrimônio dele e se recusou a fazer os trâmites.Josias de Souza, colunista do UOL

No UOL News, Josias explicou que a ação da PF tem como objetivo reunir a maior quantidade possível de elementos para rebater as “desculpas esfarrapadas” de Bolsonaro, que prestará depoimento ao órgão na próxima terça.

Dias antes do depoimento do Bolsonaro, a PF está se equipando para cercá-lo, fazer-lhe perguntas que sejam mais consequentes e dificultar a tarefa dele, que decidiu sustentar a tese segundo a qual ele ‘não tem nada a ver com nada’. A PF tenta se municiar para dificultar as desculpas já muito esfarrapadas do Bolsonaro. Josias de Souza, colunista do UOL

O jornalista Guga Noblat afirmou que fará um boletim de ocorrência contra o deputado federal Mário Frias (PL-SP), que o agrediu e arrancou o celular de sua mão. Ele ainda criticou Arthur Lira (PP-AL). Na opinião do jornalista, o presidente da Câmara age para proteger os bolsonaristas, citando o caso do discurso transfóbico de Nikolas Ferreira (PL-MG). Não fiz [o B.O.] ontem porque precisava trabalhar, mas farei hoje. Não sou desses que dizem confiar plenamente na Justiça, mas é claro que eu acredito nela. Vamos ver no que vai dar. Espero que a Justiça seja feita. Com Lira à frente da Câmara, não dá para acreditarmos que eles serão punidos ou, de fato, terão que mudar de postura. Guga Noblat, jornalista

Josias de Souza comentou sobre a omissão de Jair Bolsonaro no combate os garimpos na Terra Indígena Yanomami, como revela reportagem exclusiva do UOL. O colunista destacou que são cada vez mais evidentes as provas de que o ex-presidente “promoveu o genocídio” dos indígenas e cobrou punição a ele, sob pena de o país “se desmoralizar de vez” se não o fizer. Quando a Constituição fala em proteção dos bens das terras indígenas, falamos de florestas, rios. Esse é o bem que o Bolsonaro permitiu que o garimpo ilegal destruísse. Isso é um crime hediondo. O nome é esse mesmo: genocídio, que fica cada vez mais documentado. Será um vexame histórico se o Brasil não providenciar punição ao Bolsonaro, que não dispõe mais de escudo. Josias de Souza, colunista do UOL

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