Anderson Torres treinou respostas que dará na CPMI
Foto: Diogo André/TV Globo
A preparação para o depoimento que Anderson Torres deve prestar nesta terça-feira (8) à CPMI que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro levou cerca de 20 dias e envolveu uma série de questionamentos sobre assuntos já explorados pela Polícia Federal, mas também tópicos com mais ênfase em política, que podem –e devem– ser explorados por deputados e senadores ao longo da sessão.
O patrono da preparação foi o advogado do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Eumar Novack.
Como mostrou o blog de Camila Bonfim, a orientação da defesa é a de que Torres responda questionamentos da CPMI e siga a mesma linha narrativa que estabeleceu nas declarações de que em diversas ocasiões à PF.
A defesa avisou Torres que ele deveria se preparar para um ambiente tenso, com aliados do governo Lula municiados de informações que visariam não só “provocá-lo, mas também quebrá-lo emocionalmente”.
A expectativa dos aliados, porém, é a de que o ex-ministro, pela expertise no governo e com a imprensa, mantenha-se centrado.