Cria-se ‘rede de apoio’ em torno de Sâmia

Sâmia Bomfim (PSOL-SP), como não poderia ser diferente, passou o dia de ontem dedicada ao acolhimento da própria família após a tragédia que matou o irmão, o ortopedista Diego Ralf, de 35 anos, e outros dois médicos na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A deputada viajou ao lado do marido, Glauber Braga (PSOL-RJ), até Presidente Prudente (SP), onde moram os pais.

Em Brasília, de manhã até à noite, a equipe de Sâmia se dedicou a manter o mandato dela conectado às autoridades, à imprensa e às redes sociais — ela emitiu uma nota por volta das 16h40m, em que se disse grata às mensagens de solidaridade. O principal apoio ao time da parlamentar veio de Fernanda Melchionna (PSOL-RS), cujos assessores se uniram presencialmente aos de Sâmia para trabalhar.

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Entre as repercussões, esses funcionários se dedicaram a formalizar ao Ministério da Justiça, por escrito, o pedido verbal que Sâmia havia feito de manhã para que as investigações do crime sejam acompanhadas pela PF. O documento ainda será entregue à pasta.

Enquanto as providências eram tomadas, o celular de Sâmia permaneceu desligado. Entre as ligações solidárias de aliados que ela justificavelmente não teve como atender, uma era a de Tarcísio de Freitas, governador a quem ela faz oposição em São Paulo. Um recado ficou na caixa-postal.

MÉDICOS MORTOS NO RJ:
Ao menos três homens morreram na madrugada desta quinta-feira na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
As vítimas estavam em um quiosque na orla, na Avenida Lúcio Costa, quando criminosos armados saíram de um carro e fizeram disparos contra o estabelecimento.
Marcos de Andrade Corsato, de 63 anos, e Perseu Ribeiro Almeida, de 33, morreram ainda no local. Diego Ralf de Souza Bomfim, de 35, chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Outro homem, identificado como Daniel Sonnewend Proença, também foi ferido e levado para o Hospital Lourenço Jorge, também na Barra.
Diego Bomfim é irmão da deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP).

O Globo