Por orientação da PGR, Palocci fica em silêncio em CPI do BNDES da Câmara
O ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci ficou em silêncio na audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara que investiga contratos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), nesta quarta-feira, 29. O ex-ministro seguiu a orientação da Procuradoria-Geral da República (PGR), com a qual negocia novos acordos de colaboração.
Os advogados do ex-ministro chegaram a entrar com um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a liberação do petista da sessão desta quarta-feira na CPI. O ministro Edson Fachin, do STF, manteve a obrigação do ex-ministro a ir à CPI, mas o autorizou a ficar em silêncio sem prejuízo à sua defesa.
A sessão para ouvir Palocci foi secreta. A porta do plenário onde os trabalhos ocorriam foi coberta e somente deputados tiveram acesso ao local.
Além do direito ao silêncio, Fachin concedeu a Palocci o direito de não ter a imagem registrada, ser assistido por advogado durante o ato, não ser submetido ao compromisso de dizer a verdade e de não sofrer constrangimentos físicos ou morais decorrentes do exercício dos direitos anteriores.
De Veja.